terça-feira, 1 de março de 2011

Maragojipe: Abordagens da PM em estudantes revolta familiares


População reclama de abordagens

        A Polícia Militar nos últimos dias intensificou as abordagens na cidade de Maragojipe, um dos municípios do Recôncavo onde predomina a Operação Verão da corporação. O intuito é coibir o avanço do tráfico, assaltos, roubos, dentre outros delitos nessa estação do ano, onde o fluxo de turista é maior na cidade que dispõe de vários atrativos como a praia de Ponto de Souza, Manguezais, e o tradicional carnaval ao som de marchinhas e blocos de mascarados.
Mas outro fator tem constrangido alguns cidadãos, é a abordagem em estudantes nos pontos de ônibus que os transportam para a zona rural da cidade. Alguns familiares dos jovens procuraram nossa reportagem para reclamar sobre a ação. Segundo eles, os jovens ficam constrangidos e tornam-se alvos de brincadeiras humilhantes de outros adolescentes depois do trabalho policial.
De acordo com a Polícia Militar, a abordagem é método comum, padrão e serve para proteger os próprios alunos da ação de bandidos, que por acaso possam estar travestidos de estudantes. Ainda fomos informados que a operação minimizou os índices de assaltos, tráficos e saidinhas bancárias que ocorriam com freqüência na cidade.
Moradores dizem sentir falto do trabalho do Tenente Zuzart “Quando Suzart estava no comando era diferente, ele conhecia quem era de bem ou não, não passávamos por tantos constrangimentos em via publica.” afirmam.
Todavia, os familiares dos jovens não concordam com os esclarecimentos da corporação e reivindicam que as abordagens possam ser mais criteriosas. De acordo com cidadãos as “revistas” são bem freqüentes nos jovens da rede pública. Pais dos jovens pedem mais cautela nessas ações para que os adolescentes não tenham comprometimentos psicológicos no decorrer dos estudos.

Texto: Fábio Santos DRT 6997
Acesse: www.avozjovem.com.br

Surgem novas denúncias contra delegada de Cachoeira


Major Domingos e delegada Márcia Gonçalves

  As denúncias entre autoridades que deveriam estar preocupadas em garantira segurança pública da população de Cachoeira pipocam na cidade histórica. O capítulo mais recente aconteceu na última quarta-feira, dia 23, durante uma audiência pública na Câmara de Vereadores para discutir a reativação do Conselho Municipal de Segurança.
Na oportunidade, o Major PM Domingos, comandante da 27 ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), sediada em Cruz das Almas, voltou a levantar suspeitas sobre a conduta ética da delegada de Cachoeira, Márcia Gonçalves. Perplexas, as mais de 100 pessoas que se aglomeravam na Câmara ouviram uma nova denúnco contra a delegada dando conta de que ‘um agente da Polícia Civil contou que foi alertado pela delegada para não realizar blitz no bairro do Viradouro, para não mexer com a boca de fumo dela (da delegada)…”. O major garantiu que a denúncia partiu de um agente civil contra a delegada e que está gravada.
A Delegacia de Cachoeira está subordinada à coordenadoria regional da Políicia Civil de Santo Amaro, que tem como coordenador o delegdao Wiliam Cham.


Fonte: http://www.avozjovem.com.br/

População se mobiliza pela permanência do juiz José Brandão na Comarca



Pedir ao Tribunal de Justiça da Bahia a permanência do juiz substituto José Brandão na Comarca de Santo Estevão. Este é um dos motivos que a comerciante Solange Marcelo começou a mobilizar na última sexta-feira uma abaixo-assinado pedindo a permanência do magistrado em Santo Estevão, onde responde pelas Varas Crime, Infância e Consumidor.

De acordo com a comerciante, o trabalho desenvolvido pelo juiz Brandão na Comarca de Santo Estevão foi o responsável em deixar tranquila as famílias. “Depois que o juiz chegou aqui e implantou o Toque de Acolher, os adolescentes não ficam mais nas ruas até tarde, os filhos obedecem mais aos pais, isso tudo e muito mais foram favorecimentos provocados por ele e que nós não podemos perder”, relatou a comerciante, destacando ainda que, “as coisas boas em Santo Estevão duram pouco tempo”, acrescentou.

Ainda segundo a comerciante, a idéia do abaixo-assinado é chamar atenção do Tribunal para que deixe o juiz na Comarca. “Ele fez um grande bem para a nossa cidade e por fazer isso é que tivemos a iniciativa de puxar um abaixo-assinado para que seja enviado para o Tribunal e a gente tenha a certeza que o toque vai continuar”, contou Solange, temendo um novo magistrado que não seja a favor do toque.

Além da comerciante Solange, a educadora Cláudia Oliveira também aprova e apóia a iniciativa do abaixo-assinado. “A iniciativa teria que ser tomada a muito tempo, não podemos perder este homem da nossa Comarca”, exclamou.

Solange Marcelo "Pelo trabalho feito, ele tem que continuar"

No poder executivo, o secretário de assistência social Rômulo Silva, acredita que a iniciativa de fazer uma lista de assinaturas pedindo a permanência do juiz poderá chamar atenção do TJ-BA e ser algo conquistado. “Quem fizer isto conte comigo, ele faz um trabalho que deve ser continuado em nossa cidade, para quem tiver esta iniciativa é só deixar a lista na secretaria, que por lá passam muitas pessoas que podem colaborar com o andamento do abaixo-assinado”, disse o secretário.
 
Clécia Rocha
Assessoria do magistrado

A Familoia e as drogas

TUDO PODE ACONTECER




É muito comum ouvirmos afirmações do tipo: Eu nunca pensei que isso fosse acontecer na minha família!



É claro que ninguém espera, e muito menos deseja, que um membro da família, ou um amigo, venha a se envolver com drogas.



Mas, infelizmente, isto pode acontecer. Principalmente com as proporções epidêmicas que o uso e o abuso das drogas vem atingindo no mundo inteiro, inclusive aqui, perto de nós.



O problema, muitas vezes, começa na própria família, com drogas lícitas como o álcool, o cigarro, os medicamentos e outros produtos, que aparecem entre as principais causas de morte evitáveis.



O combate pode ser feito por várias ações: a repressão ao tráfico, a redução da produção e, principalmente, pela prevenção, reduzindo o consumo e evitando que as pessoas comecem a consumir. É a ação mais eficaz, sem dúvida, e pode ser praticada por todos nós.



COMO AJUDAR OS FILHOS?



Afeto: Manifestações de carinho e amor são sempre bem vindas. Abrace, beije, incentive os filhos, mesmo em público. Fortaleça os vínculos entre os membros da família, incentivando o clima de afetividade, sinceridade e companheirismo entre todos.

Ambiente: Reduza a influência negativa que possa vir de outros grupos. Faça com que o ambiente familiar seja atrativo e aconchegante. Faça com que seu filho se sinta bem em sua própria casa.

Diálogo: Ache tempo para conversas e consultas freqüentes sobre qualquer assunto. Reserve um tempo especial para cada membro da família. Mantenha em casa um clima de diálogo franco e aberto. Converse com seus filhos sobre o consumo de álcool e de outras drogas, mas também sobre demais assuntos que fazem parte de seus interesses.

Exemplo: Álcool e cigarro são drogas lícitas, mas evite consumi-las, se não quiser estimular os filhos a fazer o mesmo. Viva o que você recomenda aos seus filhos. Mesmo que os contestem ou questionem, terão nos pais os melhores exemplos e guias.

Liberdade: Mais autonomia significa maior capacidade de decisão. Incentive a responsabilidade de cada um. Respeite os valores e os sentimentos de seu filho. Evite criticá-lo o tempo todo.

Modelo: Cuide para que a relação com os filhos seja fundamentada na confiança e no respeito. Isso cria um modelo de comportamento para eles. Os jovens precisam de bons modelos.

Ocupação: Encoraje as atividades criativas e saudáveis de seus filhos, ajude-os a lidar com as pessoas de seu meio, motive-os a tomar decisões, ensine-os a assumir responsabilidades e estimule-os a desenvolver valores fortes e o senso crítico diante das mais diferentes situações, inclusive das drogas.

Participação: Tome decisões em conjunto, assim todos percebem que suas opiniões e pontos de vista são respeitados.

Presença: Reforce as relações familiares, participe mais das atividades dos filhos. Cresça com seus filhos.

Prevenção: Explique sempre aos filhos quais são os riscos do uso de drogas. Ensine-os a não experimentá-las.

Princípios: Evidencie os princípios espirituais, em contraposição aos valores materiais.

Regras claras: Imponha limites. Quando fizer alguma proibição, não deixe dúvida sobre suas razões. O amor de pai e de mãe precisa ser exigente. Esse amor acompanha, coloca limites, exige comportamentos, orienta respostas, deixa as regras claras e alerta para os sinais de fraqueza. Confie em seus filhos.

EDUCANDO COM VALORES



A educação dos filhos é uma das tarefas mais importantes que podemos realizar, mas é também aquela para a qual menos nos preparamos. Quase todos aprendemos a ser pais seguindo o exemplo que nos deram nossos próprios pais.



Hoje em dia, a extensão do uso do álcool e de outras drogas a nossos filhos, famílias e comunidades tem uma força que era desconhecida até 30 ou 40 anos. Sinceramente, somos muitos os que necessitamos de ajuda para enfrentarmos esta temível ameaça à saúde e ao bem estar de nossos filhos. Por sorte, também temos mais informações sobre o que funciona para prevenir que estes usem drogas.



Como pais, podemos utilizar este progresso em benefício de nossa família.



ENSINANDO PRINCÍPIOS UNIVERSAIS



Cada família tem suas expectativas de conduta que vêm determinadas pelos princípios. Com muita freqüência são estes princípios que ajudam nossos filhos a decidir que não tomarão álcool nem outras drogas.



Os princípios sociais, familiares e religiosos são os que dão aos jovens os motivos para dizer “não” e os que os ajudam a manter sua decisão.



Provavelmente, você já sabia disto e, certamente, já o havia posto em prática em sua casa. Mas não será demais examinar nossas ações como pais. Algumas maneiras que ajudam a clarear os princípios familiares:



Comunicar os princípios abertamente. Falar sobre a razão da importância de princípios como a honestidade, a fidelidade, a integridade, a confiança em si mesmo e a responsabilidade, assim como da utilidade que eles tem para ajudar seus filhos a tomar decisões corretas.

Ensine a seus filhos que cada decisão se baseia em uma decisão anterior, tomada quando se está formando o caráter, pelo que uma boa decisão faz com que seja mais fácil tomar a seguinte. Somos o resultado das escolhas que fizemos em nosso passado.

Reconheça como afeta suas ações o desenvolvimento dos princípios de seus filhos. Os filhos copiam a conduta dos pais. Se os pais fumam os filhos tem mais possibilidades de converter-se em fumantes. Trate de avaliar como você usa o fumo, o álcool, os remédios receitados e inclusive os que se compram sem receita. Considere que com suas atitudes e atos pode estar contribuindo à formação da decisão de seus filhos de tomar, ou não, álcool e outras drogas.

Isto não significa que, se você costuma beber um pouco de vinho nas refeições, ou a tomar ocasionalmente uma cerveja, precisa deixar de fazê-lo. Os filhos podem entender e aceitar que haja diferenças entre o que podem fazer os adultos, legal e responsavelmente, e o que se torna apropriado e legal para eles.



Deve manter, no entanto, esta distinção com toda clareza. A este respeito, seus filhos não devem intervir em absoluto: não devem preparar seu copo nem trazer-lhe a cerveja. E por mais inofensivo que pareça, não permita que provem uns goles.