sexta-feira, 13 de abril de 2012

População também pode fazer política


Associação popular mostra que fazer política não é só para políticos
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E enquanto muitos brasileiros continuam acreditando que a participação política termina com o voto e que política é algo exclusivo para políticos, outros decidiram sair do segundo plano para tomar a frente de projetos e fazer parte história do País.
Nesse contexto, as organizações não-governamentais (ONGs), que chegaram ao Brasil no fim dos anos 1980, e as associações de bairro são uma alternativa. Em lugares onde as políticas públicas não chegam, o esforço empenhado por essas entidades adquiriu uma importância primordial para garantir condições mínimas de sobrevivência para muitos.
O trabalho desenvolvido pela Associação Amigos do JardimLavínia, que fica em uma região carente São Bernardo do Campo, é um exemplo disso. Criada em1959 com o objetivo de organizar atividades recreativas, a entidade adquiriu um novo papel há pouco mais de 4 anos, quando Dielson Campos Doria assumiu a presidência com o apoio do colega e morador do bairro, Jota Cláudio. Juntos eles iniciaram o trabalho social da associação, que hoje atende mais de 200 pessoas e fornece 12 cursos.
A assistente social da entidade, Thais Figueira Marzolla, relatou que as dificuldades para manter a instituição foram grandes no início. “A associação não tinha fundos para ampliar o trabalho”. Porém, a parceria com a escola de samba do bairro, o Grêmio Recreativo Cultural Beneficente do Jardim Lavínia, mudou a história da entidade. “Com a parceria, a associação conseguiu participar do programa Casa Brasil do governo federal, que forneceu uma verba para viabilizarmos o espaço que temos hoje”, completou Thais.