terça-feira, 17 de julho de 2012

Decretada preventiva de policiais civis por morte de preso


Ana Cristina Oliveira l Sucursal Itabuna
Os policiais civis Otávio Garcia Gomes, de 43 anos, Joaquim Pinto Neto, 42, Robertson Lino Gomes da Costa, 44, lotados na da 1ª Delegacia Territorial de Porto Seguro – além de Murilo Bouson de Souza Costa, 22, filho de Robertson –, tiveram a prisão preventiva decretada nesta segunda-feira, 16, pelo juiz da Vara Crime de Porto Seguro, André Marcelo Strogensky, e já são considerados foragidos da Justiça.
Eles são apontados como os autores do espancamento, até a morte, do detento Ricardo Santos Dias, 18, dentro da 1ª Delegacia Territorial de Porto Seguro, na madrugada de domingo, 15.
Nesta segunda,  o corregedor-geral da Polícia Civil Nélson Gaspar, disse à imprensa, em Eunápolis, que as investigações estão avançadas.
“Testemunhas já foram ouvidas, exames periciais requisitados e as imagens do circuito de TV comprovam a entrada e saída do quarteto na delegacia, no dia do crime. Agora só resta à polícia cumprir os mandados de prisão”, declarou Gaspar.
Ele e a corregedora Iracema Silva de Jesus estão em Porto Seguro para acompanhar as investigações, presididas pelo delegado Evy Paternostro, titular da 23ª Coorpin (Eunápolis).
Segundo a polícia, o preso foi retirado da cela, torturado e depois deixado na porta do Hospital Luís Eduardo Magalhães, muito ferido e com sinais de intoxicação por gás de pimenta. Além disso, teria sido abandonado já morto e sem qualquer identificação.