sexta-feira, 1 de junho de 2012

Inscrições para o Minha Casa, Minha Vida pela internet terminam no dia 14 de junho

Inscrições para o Minha Casa, Minha Vida pela internet terminam no dia 14 de junho

Segundo o secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, Gilberto Ruy Souza, a expectativa era de 30 a 40 mil inscritos, mas o número deve ser ultrapassado.

 
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Foto: Secom

Acorda Cidade
 
A segunda etapa do programa Minha Casa, Minha Vida registrou 23.588 inscrições via internet. Dos formulários coletados até esta quinta-feira (31), foram computados mais de 15 mil cadastros, o que totaliza cerca de 39 mil famílias inscritas no programa habitacional. As inscrições vão terminar no dia 14 de junho e ainda podem ser feitas pela internet, no link disponibilizado no site oficial da Prefeitura (www.feiradesantana.ba.gov.br).
 
Segundo o secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária, Gilberto Ruy Souza, a expectativa era de 30 a 40 mil inscritos, mas o número deve ser ultrapassado.  Na segunda etapa do programa serão construídos pelo menos oito empreendimentos, o que corresponde a duas mil residências.

A greve de professores: esclarecimento e chamada à razão.




 

 
E se possível, divulgem: repassem, busquemos mobilizar a sociedade para apoiar-nos, divulgar e levar algumas pessoas a entender a real importância do movimento.
 
 
"ORA PRO NOBIS..."
 
Lendo uma postagem de uma colega a respeito da indiferença da sociedade frente à GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO DA BAHIA, fiquei incomodado com essa apatia da população, do Ministério Público, das Igrejas, da CNBB, dos Artistas Baianos, da Mídia, ao mesmo tempo preocupado com os desígnios da educação neste Estado.

Não faz muito tempo que a sociedade baiana viveu momentos de apreensão e insegurança com a greve dos PMs. É fato que todos nos desejávamos que essa manifestação tivesse logo um desfecho tranquilo e que esses profissionais retornassem aos seus postos com as suas reinvindicacões atendidas.Todavia, fora preciso que o trânsito parasse, que lojas e supermercados fossem saqueados, que a força de segurança nacional fosse acionada; que o número de homicídios aumentasse e que ameaçasse o CARNAVAL dos empresários, dos blocos, da rede de hotelaria, dos turistas, da Rede Globo, da Band, do Chiclete, da Ivete...

E a greve dos professores ameaça a quem mesmo? À Lei de Responsabilidade Fiscal? Às Eleições Municipais ou ao Ano Letivo dos Alunos? Parece-me que este último não tem grande força em comparação ao carnaval, haja vista à posição arbitrária e atroz desse governo ao cortar direitos e salários de uma classe tão massacrada, mas fundamental para o progresso de uma Nação.
Quem realmente está se importando com a educação neste estado? Aonde estão os movimentos estudantis, os pais dos alunos, as igrejas, a oposição, as forças sindicais, os magistrados e promotores, a mídia, as redes socias (os "facebookeiros"), que não abraçam essa causa? Será que essa nossa luta não é justa? É insano um aumento de 22,22% comparado aos 61,8% que os próprios deputados se presentearam na véspera do Natal (23/12/2010)? Esse aumento estava no orçamento do ano subsequente (2011)?

A propósito, quanto custa um deputado estadual somando-se salário + verba indenizatória + verba de gabinete? Cada deputado estadual baiano custa aos cofres públicos cerca de R$ 114 mil por mês (existe carga horária? há controle de assiduidade? comparecem às sessões regularmente?) e todos juntos significam mais de R$ 87 milhões ao ano. O valor do orçamento da Assembleia Legislativa previsto para 2012 é de R$ 351 milhões.

O que significa esse valor frente a um salário de um professor Licenciado com 40 horas, padrão P e grau I, que recebe seus "milagrosos" R$ 1.659,94? (tabela Maio/2012).
Além do mais, quanto é repassado do FUNDEB e gasto com o a folha de pagamento de professores? Se são gastos os 60% do FUNDEB para pagamento da folha, porque o governo se recusa a mostrar? E se os recursos do FUNDEB não cobrem as despesas com os salários dos professores, porque o governo não apresenta essas contas ao Ministério da Educação para que seja complementado de acordo com a legislação do MEC?
Quanto custam as propagandas do governo em horário nobre de televisão e nos mais diversos meios de comunicação? Por quê não se tornam públicas as informações sobre a execução orçamentária e financeiras da Assembleia Legislativa? Por que essa blindagem toda com as contas públicas? Por quê as contas da Assembleia Legislativa da Bahia (AL) não são julgadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) há mais de cinco anos? Por quê...?
 
Se com a greve dos policiais não houve urgência em resolvê-la mesmo com os holofotes da mídia e repercussão em todo o mundo, cobrando uma ação eficaz do governo, que atitude se esperar desse governo em face à greve de professores de escola pública? (invibializar o ano letivo? Pressionar os professores não pagando os salários...? Viajar para Roma e para os Estados Unidos em meio às greves?).
A sociedade cobrou uma solução urgente para a greve dos PMs por achar que eles merecessem um salário digno ou por que as suas vidas e o seus patrimônios estavam correndo riscos?
 
E os nossos alunos que riscos causam à sociedade? Que prejuízo causam aos cofres públicos? O que significa o aluno na sala de aula para o governo senão números e cifras, se esses alunos estão sendo beneficiados com a política assistencialista do PT mesmo fora das salas de aula? À propósito, como anda o IDEB da Bahia?
 
Ora, colegas, se a nossa greve não repercute, de imediato, na economia, na segurança, na bolsa de valores..., infalivelmente trará sérias consequências, no futuro, para toda a sociedade. Crianças e jovens sem aula hoje representa fracasso na aprendizagem e no IDEB, é caminho para drogas amanhã, para a violência, para o fracasso profissional...
Educação sem qualidade, sem ambiente adequado, sem valorização e respeito para com o PROFESSOR, isso sim é um dos maiores crimes que se pode cometer, pois não só se perdem vidas, mas sobretudo perde-se o direito de APRENDER E CRESCER COMO UM VERDADEIRO CIDADÃO.
 

"...Enquanto os homens
Exercem seus podres poderes
Morrer e matar de fome
De raiva e de sede
São tantas vezes
Gestos naturais..."
Caetano Veloso

Evando de Oliveira
Professor da Rede Estadual de Educação
Riachão do Jacuípe-BA

São João

Origem da fogueira

Fogueira de São João em Mäntsälä. Fogueiras de São João são bastantes populares na Finlândia, onde parte da população passa o dia de São João ("Juhannus") no campo ao redor das cidades em festejos.
Balão de São João em Portugal, cidade do Porto
De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (25 de dezembro) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.junio camargo

O uso de balões

O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil, está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, devido ao risco de incêndio.
Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como traque, chilene, cordão, cabeção-de-negro, cartucho, treme-terra, rojão, buscapé, cobrinha, espadas-de-fogo.

O mastro de São João

O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.
Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês — o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton". O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro.
Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites. Atualmente no Brasil, soltar balões é considerado crime gravíssimo.

A Quadrilha

A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
Uma quadrilha de Sergipe.
O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.