“Eu
pensei que fosse morrer. A todo instante, os bandidos diziam que se
não desse certo, se a gente fizesse alguma coisa para atrapalhar, eles
iriam estourar nossos miolos”, contou o porteiro, 42 anos, do Edifício
Residencial Beatriz, na Rua 8 de Dezembro, na Graça, que teve dois
apartamentos saqueados por dois homens por volta de 10h30 de ontem.
Segundo ele, o servente estava na portaria, quando os dois homens se aproximaram e perguntaram pelo supervisor da empresa que realiza uma reforma no prédio. Após informar que a pessoa com a qual desejavam falar estava de férias, os homens o renderam.
O servente, então, os levou até uma sala ao lado da portaria, onde estava o porteiro. “Eles foram até a garagem para olhar os carros. Lá, me perguntavam em quais apartamentos havia moradores”, contou o porteiro, que trabalha no prédio há 24 anos e nunca havia passado por uma situação dessa natureza na vida.
Havia um carro modelo Honda Civic, de propriedade dos moradores do apartamento 402, e um Punto, pertencente aos dos 102. Os bandidos, conforme relatou o porteiro, escolheram o 402, no qual havia um casal. “Reviraram tudo”, disse.
Enquanto a residência era saqueada, a síndica, de 57 anos, chegou em um carro VW Fox vermelho (de placa JRN-7292). Como não havia ninguém na portaria, ela buzinou insistentemente e os bandidos desceram para rendê-la.
Segundo ele, o servente estava na portaria, quando os dois homens se aproximaram e perguntaram pelo supervisor da empresa que realiza uma reforma no prédio. Após informar que a pessoa com a qual desejavam falar estava de férias, os homens o renderam.
O servente, então, os levou até uma sala ao lado da portaria, onde estava o porteiro. “Eles foram até a garagem para olhar os carros. Lá, me perguntavam em quais apartamentos havia moradores”, contou o porteiro, que trabalha no prédio há 24 anos e nunca havia passado por uma situação dessa natureza na vida.
Havia um carro modelo Honda Civic, de propriedade dos moradores do apartamento 402, e um Punto, pertencente aos dos 102. Os bandidos, conforme relatou o porteiro, escolheram o 402, no qual havia um casal. “Reviraram tudo”, disse.
Enquanto a residência era saqueada, a síndica, de 57 anos, chegou em um carro VW Fox vermelho (de placa JRN-7292). Como não havia ninguém na portaria, ela buzinou insistentemente e os bandidos desceram para rendê-la.
‘Receita de bolo’
Os bandidos renderam a síndica e subiram
até o apartamento dela, o 1.001. Além de R$ 899, a síndica teve uma
aliança de ouro, um anel de prata, um relógio folheado a ouro, um
celular, um notebook e o carro roubados. Ela e as outras vítimas não
quiseram falar com a reportagem.
O caso é investigado pela 14ª DT
(Barra), cujo titular, delegado João Cavadas, informou que os autores do
crime já foram identificados e reconhecidos por foto pelas vítimas.
“Trocamos informações com os policiais da 7ª DT (Rio Vermelho) e da 16ª
DT (Pituba) e vimos que a ação foi idêntica aos assaltos a um
condomínio, em Ondina, e outro, na Pituba, semana passada”, disse o
delegado.
De acordo com ele, nos três casos, os
bandidos primeiro renderam um funcionário do condomínio, em seguida
procuraram saber em quais apartamentos havia moradores, roubaram,
trancaram as vítimas em um cômodo para ganhar tempo e fugiram no carro
de uma das vítimas.