Um
laboratório destinado ao refino de cocaína foi estourado durante uma
operação realizada por policiais da 34ª DT (Portão) para prender o
traficante e homicida Marcos Bastos dos Santos, 26 anos, o Barriado, na
tarde da última quarta-feira (27). De acordo com a polícia, o espaço
funcionava em um sítio, na localidade de Quingoma, no bairro de Areia
Branca, em Lauro de Freitas (Região Metropolitana de Salvador).
Além de Marcos, outras cinco pessoas
suspeitas de integrar a quadrilha do traficante Ricardo Souza Matos, o
Ricardo Mouzart, foram presas. A propriedade, segundo a polícia, foi
alugada por Mouzart, mas era gerenciada por Marcos – apontado como braço
direito do líder.
Inicialmente, apenas Vanildo Silva de
Lima, 20, falou com a imprensa durante apresentação na 34ª DT. “Fui lá
(à casa na Itinga) enrolar o cabelo para trabalhar à noite. Não sabia
que tinha droga. Fui na laranjada”, defendia-se. Depois disso, Bruno
Carvalho Régis, 26, e o irmão Tiago Carvalho Régis, 24, negaram saber da
existência da droga e afirmaram também terem ido ao imóvel para
“enrolar o cabelo”. Segundo eles, trata-se de arrumar as madeixas com
pente e gel.
Ricardo Conceição Santos, 22, também
negou ter conhecimento da existência da droga e disse que apenas
acompanhou os colegas Bruno e Tiago ao imóvel, no Jardim Jaraguar, no
bairro de Itinga, onde eles e Daniela Almeida de Souza, 18, a Dani
Tentação, foram presos.
Droga e arma para dar e vender
No sítio, a polícia encontrou 3 Kg de
pasta base, 7,2 Kg de ácido bórico (substância que geralmente é
misturada à pasta base), 900 g de maconha, uma pistola 380 e uma prensa
industrial, além de 25 munições para espingarda calibre 12, 70 para
pistola 380, 10 para pistola ponto 40, 5 para revólver calibre 38 e um
par de algemas enterrados.
Já na casa, em Itinga, onde os outros
traficantes foram presos, foram encontrados 870 g de pasta base e 150 de
maconha. Houve ainda apreensão de 100 g de pasta base na casa de
Marcos.