quarta-feira, 13 de março de 2013

Professora internada há 4 meses com meningite morre no Clériston Andrade

 

 

Segundo a chefe da Vigilância Epidemiológica, Amarry Dantas Morbeck, a professora morreu por complicações em decorrência da meningite.
 
 

 

 

  

 
Ed Santos/Acorda Cidade | Chefe da Vigilância Epidemiológica, Amarry Dantas Morbeck A professora Regiane da Silva Barbosa, que estava internada desde o dia 4 de novembro do ano passado no Hospital Geral Clériston Andrade em Feira de Santana, com meningite do tipo 4, o tipo mais grave, morreu na madrugada de hoje (12). Segundo a chefe da Vigilância Epidemiológica, Amarry Dantas Morbeck, a professora morreu por complicações em decorrência da meningite.
 
“Ela deu entrada no hospital por meningite do tipo mais letal. A paciente ficou internada, a meningite foi tratada, contudo deixou sequelas e por ser um tipo tão grave acabou mantendo-a internada por todo esse tempo e levando-a ao óbito agora”, afirmou.
 
Amarry ressaltou que a professora não morreu por meningite, e sim pelas sequelas que a doença causou. Ela disse que não sabe informar o estado de saúde da paciente nos últimos dias, pois a partir do momento que Regiane foi para o Clériston, a responsabilidade passou a ser do hospital. “A vigilância fez a sua parte que foi notificar e investigar”, afirmou.
 
Segundo a chefe da Vigilância Epidemiológica, o laudo médico que ela recebeu do hospital, informa que a professora teve algumas paradas cardiorrespiratórias e foi a óbito.
 
“A partir do momento que um paciente adentra a um hospital, ele pode ser acometido por várias outras doenças. Em Feira de Santana temos atualmente dois casos de meningite, uma viral e uma bacteriana. Ambos estão sendo tratados, um no município e o outro em Salvador”, afirmou.
 
Cuidados De acordo com Amarry, se a pessoa teve contato com alguém que teve meningite e está desenvolvendo os sintomas como febre alta, dor de cabeça, endurecimento da nuca e vômito em jato, ela deve procurar uma unidade de saúde e não pode se auto medicar. Ainda de acordo com ela, caso a pessoa a unidade de saúde com os sintomas da meningite, tenha o atendimento e não seja internada, ela deve procurar outra unidade, pois a meningite é uma doença grave que mata e quanto mais demora de ser tratada maior a seqüela.