segunda-feira, 17 de junho de 2013

Manifestações tomam conta do Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Minas

 

 

A insatisfação com o aumento no valor da passagem levou milhares de brasileiros às ruas de São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Rio de Janeiro. No quinto dia de protestos, a causa inicial deu lugar a outros assuntos como a Proposta de Emenda Constitucional 37, a proposta da cura gay pela bancada evangélica do Congresso Nacional, corrupção e os gastos para a construção de estádios para a Copa das Confederações e do Mundo.
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Por volta das 16h, milhares de manifestantes tomaram a Candelária, no Centro do Rio de Janeiro. Mais de 60 mil pessoas confirmaram a participação por meio do Facebook e os próprios internautas mapearam pontos de apoio, como sedes de consulados e embaixados, onde os policiais não poderão ingressar. Os organizadores do protesto também pedem que todas as pessoas se vistam de branco, mesmo as que não participarão da manifestação. Pelo menos 3 mil pessoas já estão nas ruas.
Milhares de manifestantes tomaram o Centro do Rio
Milhares de manifestantes tomaram o Centro do Rio
Minas Gerais
Em Minas Gerais, cerca de 1 mil manifestantes organizaram um protesto nos arredores do Estádio Mineirão pouco menos de uma hora antes da partida entre Taiti e Nigéria, que será realizada às 16h (de Brasília) desta segunda-feira, em Belo Horizonte, pela primeira rodada da Copa das Confederações. A Tropa de Choque da Polícia Militar conteve a manifestação.
Com cartazes e faixas, os manifestantes gritavam “vamos subir pro Mineirão pra pedir saúde e educação”, em protesto contra os gastos para a Copa do Mundo de 2014.
Cenas de guerra nos protestos em SP
Em São Paulo, manifestação foi pacífica
Em São Paulo, manifestação foi pacífica
A cidade de São Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em cenários de guerra. Enquanto policiais usavam bombas e tiros de bala de borracha, manifestantes respondiam com pedras e rojões.
Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão opressiva da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.
Com Portal Terra