Tarado ataca jovem em banco de igreja

 

 

Egmar não tinha preferência de mulher. Atacava quando achava a oportunidade

Luciano da Matta/ Ag. A Tarde

Tarado ataca jovem em banco de igreja

Rodrigo Meneses

Eram 9h da manhã de uma quarta-feira (05) chuvosa em Camaçari (Grande Salvador). Uma jovem de 22 anos estava só dentro de uma igreja, com a cabeça voltada para a bíblia. Uma cena comum para as pessoas normais, mas Egmar Dionísio dos Santos, 42 anos, viu a oportunidade de fazer mais uma vítima.

Ele entrou, rendeu a mulher com uma faca e tentou obrigá-la a fazer sexo com ele.

A vítima tirou a roupa e, quando o estuprador se despia, ela tentou fugir. O algoz alcançou sua presa novamente, mas ela o empurrou e gritou por socorro.

Egmar saiu correndo, mas foi capturado por um policial militar à paisana que passava pela rua e o levou para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), onde foi reconhecido durante o dia por outras três vítimas atacadas por ele. Entre elas, uma adolescente de 15 anos e uma senhora de 40.

Segundo a titular da Deam de Camaçari, Thaís Siqueira, Egmar é um criminoso contumaz que agia quando encontrava oportunidade. "Ele chegava, pedia informação, rendia a vítima e a levava para um local deserto. Além de estuprar, Egmar ainda roubava", afirma a delegada.

Tapa na cara

O estuprador agia com bastante violência. "Ele xingava muito e dava tapa na cara. Há relatos de que também usava um revólver para fazer as ameaças", afirma Thaís Siqueira. Segundo a delegada, Egmar já tem passagens por estupro e roubo pelas delegacias de Simões Filho e Pojuca.

Ele contou em depoimento que foi sentenciado a 27 anos de prisão pelos dois crimes. Desde 2012, o bandido está foragido da penitenciária. Ganhou o benefício da saída temporária e não retornou.

Delegada convoca possíveis vítimas

Thaís acredita que Egmar tenha feito outras vítimas. "Ele é um maníaco. É frio, oportunista e violento. Fiz um levantamento de seis ocorrências de estupro aqui na delegacia este ano e vou chamar as mulheres para fazer o reconhecimento", declara.

Quando chegou na delegacia, ele forneceu vários nomes falsos antes de falar o verdadeiro. Egmar manteve o silêncio diante da equipe de reportagem.  Para denunciar o estuprador ligue para a Deam de Camaçari, através do 3622-7834.