Jessica Dultro, de 25 anos, teria espancado seu filho com a ajuda de seu namorado, nos Estados Unidos
01/04/2014 16:19
Acorda Cidade
Uma mulher está sendo julgada sob acusação de espancar até a morte seu
filho de quatro anos por acreditar que ele era gay. O filho de Jessica
Dutro, Zachary, morreu em agosto de 2012, dias depois de ser levado do
abrigo onde a família estava vivendo, no sul da cidade Portland, nos
Estados Unidos, para um hospital.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, uma mensagem no Facebook do
namorado de Jessica foi admitida como evidência no caso por um juiz
americano. Na mensagem, Jessica disse para seu namorado, Brian Canady,
que seu filho estava "virado para a parede", pois ele havia a deixado
muito zangada. Além disto, afirmou que o filho estava virando gay. "Ele
anda e fala como isto", escreveu. A mensagem também deixa entender que
Canady, namorado da mãe, deveria "trabalhar" na criança para resolver o
problema.
O promotor Megan Johson afirma que a mensagem deixada por Jessica incita
um série de abusos. De acordo com as autoridades responsáveis pelo
caso, a mulher agrediu três de seus filhos, mas Zachary foi o que
recebeu um tratamento mais duro.
O juiz Letourneau determinou a quebra do sigilo das buscas feitas por
Jessica na internet no dia em que o fato aconteceu. Com isto, ficou
comprovado que a mulher havia pesquisado termos como "gerenciamento de
raiva" e "aulas de paternidade". Outros termos também aparecem listados
como "coisas de graça" e "sexo com estranhos".
No início deste mês, Canady se declarou culpado pela sua parcela de
agressão e pelo homicídio. De acordo com os promotores, Zachary morreu
por um trauma decorrente de uma pancada em seu abdômen e por um atraso
em seu tratamento médico. Jessica Dultro, de 25 anos, é acusada de
homicídio, homicídio por abuso e agressão em segundo grau.
Em agosto de 2012, Jessica e seu namorado chamaram a polícia reportando
que seu filho estava inconsciente após um desmaio no abrigo onde estavam
vivendo. O exame médico apontou que no momento em que seus pais
chamaram a ambulância, Zachary já estava "essencialmente morto".
O médico afirmou que o conteúdo de seus instestinos já tinha vazado em
seu corpo a mais de dois dias, resultando em uma infecção mortal. Além
das lesões no abdômen, o corpo da criança também estava coberto de
hematomas, o que sugere um abuso prolongado e repetido. As informações
são do Correio.