terça-feira, 14 de outubro de 2014

Bahia tem mais candidatas e menos mulheres eleitas na AL-BA

Bahia tem mais candidatas e menos mulheres eleitas na AL-BA
No universo de 63 vagas a serem ocupadas por políticos que vão decidir sobre as leis estaduais, apenas, sete pertencerão às mulheres na legislatura 2015/2018 na Assembleia Legislativa da Bahia. Apesar do aumento no número de candidatas e de o eleitorado feminino marcar as decisões nas urnas na Bahia – representando mais da metade dos votantes -, o indicador foi pequeno daquelas que conseguiram alcançar a vitória. Limitações financeiras, falta de incentivo dos partidos são alguns dos motivos apontados para a redução do quadro de deputadas. Diante disso, há apreensão no público feminino de que algumas bandeiras não sejam tão fortalecidas, a exemplo do combate a violência e das políticas para as melhorias de cunho social. Parlamentares mandam o recado de que é preciso começar já as iniciativas para que nas eleições de 2016, os resultados sejam mais positivos para as Câmaras Municipais.“Para nós que estamos na Assembleia Legislativa é uma preocupação grande, chamando a atenção sobre o desafio que é uma mulher se eleger a algum cargo público”, avalia a presidente da Comissão dos Direitos da Mulher, a deputada reeleita Neusa Cadore (PT). Além dela, se reelegeram Luiza Maia (PT), Ivana Bastos (PSD), Fátima Nunes (PT), Maria Del Carmen (PT) e Ângela Souza (PSD). Uma das cadeiras pertencerá à nova integrante, Fabíola Mansur (PSB), que em seu segundo mandato na Câmara de Vereadores conseguiu vôo mais alto. Não conseguiu renovar a presença na Casa, a deputada Kelly Magalhães (PCdoB) e não se candidataram a reeleição, as deputadas Graça Pimenta (PMDB), Maria Luiza Laudano (PSD) e Maria Luiza Orge (PSC). As informações são da Tribuna da Bahia