terça-feira, 1 de abril de 2014

'Apóstolo do Brasil', Padre Anchieta será canonizado nesta quarta-feira

Agência Brasil
O beato José de Anchieta, um dos jesuítas fundadores da cidade de São Paulo, vai ser canonizado pelo papa Francisco, que publicará nesta quarta-feira (2) o decreto que o proclama santo. A informação foi divulgada pela agência Zenit, acrescentando que o espanhol José de Anchieta será canonizado juntamente com dois beatos nascidos na França, ligados à evangelização do Canadá - Maria da Encarnação Guyart e o bispo Francisco de Montmorency-Laval. O papa João Paulo 2º beatificou o “apóstolo do Brasil” em 22 de junho de 1980.
Divulgação/Prefeitura de São Paulo
José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534 em Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha
Segundo a agência católica, o papa explicou que os três “novos santos se apresentavam como modelos de evangelização”. O site Evangelho Quotidiano diz que o padre José de Anchieta é canonizado sem os dois milagres geralmente necessários, um para a beatificação e outro para a canonização. O procedimento é chamado canonização equipolente, pois equivale ao processo normal para declarar que "determinada pessoa morta se encontra junto de Deus, no céu, intercedendo pelos que ainda vivem na terra”.
Segundo a Zenit, para a canonização equipolente são necessários três requisitos: prova do culto antigo ao candidato a santo, atestado histórico incontestável da fé católica e das virtudes do candidato e a fama ininterrupta de milagres intermediados pelo candidato.
De acordo com a agência, “são inúmeros os milagres e graças atribuídos à intercessão” de José Anchieta, que é venerado como “bem-aventurado”, aquele que está junto de Deus, quer por brasileiros, quer por católicos das ilhas espanholas Canárias.
No dia 24 de abril, às 18h, em Roma, na Igreja de Jesus, o papa Francisco presidirá missa de ação de graças pela canonização do "apóstolo do Brasil", na qual estará presente o bispo de Tenerife (terra natal de Anchieta), Bernardo Álvarez.
O processo de Anchieta começou no ano de sua morte, em 1597, e prolongou-se por 417 anos.
José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534 em Tenerife, Ilhas Canárias, Espanha. Em 1551 ingressou na Companhia de Jesus, em Portugal e dois anos depois embarcou com destino ao Brasil, na comitiva de Duarte da Costa - segundo Governador Geral - para catequizar os índios.
Em 25 de janeiro de 1554 fundou, com o Pe. Manoel da Nóbrega, um colégio em Piratininga; aos poucos se formou um povoado ao redor do colégio, batizado por José de Anchieta, de São Paulo.
Foi mandado para São Vicente para catequizar os índios e com eles aprendeu a língua Tupi. Além de instruir os índios, Padre José de Anchieta foi professor dos noviços que entravam para a Companhia de Jesus no Brasil. Viveu em São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo. Em 1595 escreveu Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil, a primeira gramática do Tupi - Guarani.
Escreveu diversas poesias, cartas e autos. A poesia de José Anchieta é marcada por conceitos morais, espirituais e pedagógicos. Compôs primeiro em sua língua materna, o castelhano, e em latim e posteriormente traduziu para o português e para o tupi. Faleceu em 9 de junho de 1597 no Espirito Santo.

TV Subaé errou - o Maestro Estevam Moura é santoestevense - Feira de Santana dá nome de Estevam Moura a Escola de Música ...


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TV SUBAÉ ACABA DE ERRAR FEIO NO BA TV AO INFORMAR QUE O CONSAGRADO MAESTRO ESTEVAM MOURA SEJA FEIRENSE
Estevam Pedreira de Moura (Santo Estêvão, 3 de Agosto de 1907 - Feira de Santana, 8 de Maio de 1951) foi um musicista baiano, compositor de marchas, dobrados e músicas para bandas filarmônicas.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Era o quarto dos cinco filhos de Minervina Carvalho Moura, conhecida por "D. Vida", e João Pedreira Moura, que exerciam, respectivamente, o ofício de costureira e pequeno comerciante.
Aos três anos de idade perdeu o pai, vítima de varíola. Este fato deixou a família em sérias dificuldades financeiras. Apesar de tudo, "D. Vida", mulher forte e guerreira, soube criar os seus filhos com dignidade encaminhando-os para a vida.
Desde criança, Estevam já manifestava sua vocação musical, emitindo sons em flauta feitas de galhos de mamoeiro, acompanhando os "barbeiros" que tocavam nas festas da cidade de Santo Estevão. Aos sete anos foi matriculado na Escola Pública local e, logo cedo, demonstrou seu interesse pelos livros e pela música. Sua professora, D. Francisca, notando seu grande potencial musical, incentivou-o ingressar na Filarmônica 26 de Dezembro, de Santo Estevão, que estava em formação. Assim, aos doze anos, o grande Estevam Moura iniciou as suas primeiras aulas de música com o prof. Manoel Luís de França, regente da referida Filarmônica.
Um fato curioso é que Estevam Moura possuía um instrumento indígena chamado ocarina, de onde tirava belíssimos sons, porém ninguém nunca soube como conseguira. Tudo indica que ele mesmo fabricara. "D. Vida", que morreu bem velhinha, guardava esse instrumento dentro de um velho baú e só exibia às pessoas muito especiais.
Demonstrando um grande progresso com as notas musicais e dominando instrumentos de palheta, certa vez houve uma discordância entre Estevam e o professor França a respeito da colocação de uma nota musical deste professor em um dobrado composto. Estevam insistia que a nota estava errada, porém o mestre França batia firme. Discutiram de lá e discutiram de cá, chegando o fato ao conhecimento do público o que gerou polêmica, formando em conseqüência uma torcida dividindo a cidade e até a Filarmônica Lira Cachoeirana, da cidade de Cachoeira (BA), foi consultada para tirar a dúvida, comprovando finalmente que Estevam estava com a razão. Diante do ocorrido, o mestre França, envergonhado, abandonou a cidade de Santo Estevão.
Após esse fato, a regência da Filarmônica 26 de Dezembro ficou com o professor Sobral. Porém, diante dos conhecimentos demonstrados por Estevam, o próprio professor Sobral decidiu passar-lhe a batuta e ele pôde compor o seu primeiro dobrado, dedicando-o ao Sr. Alício Cerqueira.
Em 1925, em virtude da decadência econômica da Filarmônica de Santo Estevão, o jovem Estevam Moura, então com 18 anos de idade, mudou-se para a localidade de Bonfim de Feira, município de Feira de Santana (BA), a convite do senhor Godofredo Leite, para reger a Filarmônica Minerva. Ali passou sete anos da sua vida. Foi uma fase entremeada de bons e maus momentos, não obstante fértil de criatividade. Compôs belos dobrados, entre eles "Verde e Branco". O que marcou seus momentos difíceis foi a dificuldade financeira, pelo fato de ter que vender muitas das suas composições, principalmente para uma filarmônica da cidade de Ipirá (BA), a fim de garantir seu próprio sustento.
Em Bonfim de Feira conheceu a jovem Regina Bastos de Carvalho, com quem manteve um tumultuado romance. A tradicional família era radicalmente contra o namoro e, para concretizar o grande sonho, Estevam e Regina tiveram que fugir para Santo Estevão onde realizaram o casamento. Era o ano de 1931. No ano seguinte, durante a terrível "Seca de 1932", nasceu Olga Carvalho Moura, sua primogênita. Diante da situação que a seca impunha, o casal e a recém-nascida foram residir na cidade de Afonso Pena, hoje Conceição de Almeida (BA), local onde a seca ainda era amena por esta cidade estar situada no Recôncavo Baiano.
Em Afonso Pena, Estevam ocupou o cargo de regente da Filarmônica local. Um ano após, veio com a família para Feira de Santana onde, em 1934, nasceu seu segundo filho, Ernani Carvalho Moura, conhecido pelo apelido "Tusca", cujo nome foi inspirado em Ernani Braga, compositor brasileiro de música erudita.
Compôs um dos mais belos dobrados para seu filho Ernani, o "Tusca"; compôs também o dobrado "Arnold Silva", em homenagem a esse grande amigo que na época era Deputado Federal e já foi prefeito de Feira de Santana (era comum, na época, dedicar esse tipo de música a pessoas queridas e ilustres, colocando seus nomes como título); também compôs a marcha "Constelação"; o dobrado "Magnata"; o dobrado "João Almeida"; o dobrado "Vida e Morte"; o fox "Reveilion" que ficou bastante popular na cidade e que era tocado em muitas festas; o "Hino do Congresso Eucarístico", realizado na década de 1940, cuja letra foi do prof. Antônio Sanches Vieira. Compôs, ainda, muitas Ave-Marias, das quais algumas foram gravadas recentemente, e são bastante cantadas e tocadas nos novenários da Senhora Santana, em Feira de Santana.
Seu sonho de compositor era fundar uma escola de música em Feira de Santana. Chegou a concretizá-lo ao lado da professora Georgina de Mello Lima Erismann, Gerson Simões e da professora Carmem, numa casa ao fundo do Asilo Nossa Senhora de Lourdes. Porém, não foi adiante, devido à falta de verbas e incentivo do poder público. Para incentivar os jovens nascidos em Feira de Santana ao gosto pela música, criou o Coral São Miguel com quarenta vozes masculinas, entre os componentes desse coral figuravam: Valdemar da Purificação, Cirilo Carneiro, Dorival Oliveira, Manoel Carneiro e o jovem Dermeval Dórea que se tornou seu genro, casando-se com sua filha Olga.
Foi professor de música do Ginásio Santanópolis por muitos anos, e sua querida filha Olga teve o privilégio de ter sido sua aluna. Recebeu convites para trabalhar como músico no Rio de Janeiro e não aceitou, atendendo aos apelos da mãe querida que temia nunca mais vê-lo. Porém, nos anos 1940, chegou a visitar a Cidade Maravilhosa participando de uma temporada da Banda do Corpo de Bombeiros, de Salvador (BA).
O Maestro Estevam Moura era um verdadeiro "gentleman", andava impecavelmente bem vestido na sua intensa vida social, principalmente nas festas populares, como a Micareta e na Festa da Senhora Santana, quando regia a Filarmônica 25 de Março nas suas retretas. O "Hino da Festa de Santana" é de sua autoria. Residia em frente à Filarmônica Vitória e teve como vizinha a não menos conceituada Georgina de Mello Lima Erismann, compositora, musicista, com quem manteve um bom relacionamento, aprendeu piano, fez progresso em conhecimentos musicais e chegaram a comporem juntos. Estevam Moura tinha facilidade para compor músicas, tendo escrito o dobrado "Sonho Azul", durante uma viagem a Santo Estevão, para tocar numa festa de São João, e o executou naquela mesma noite. Apesar de ter estudado apenas em séries iniciais do Ensino Fundamental (o antigo Ensino Primário), era culto e possuidor de uma biblioteca bem atualizada.
Durante a Segunda Guerra Mundial, pela falta de palhetas importadas para instrumentos de sopro, o maestro passou a fabricá-las em casa, com a ajuda de toda a família. As palhetas ficaram conhecidas pela qualidade e ele passou a receber encomendas de todo Brasil. Convém, ainda, mencionar outro papel importante que ele exerceu na comunidade: o de Chefe da Guarda Municipal de Feira de Santana.
Em maio de 1951, Feira de Santana ficou triste e chorosa e a Bahia perdeu um jovem compositor, prematuramente, aos 43 anos, vítima de um câncer de estômago, embora na época havia sido diagnosticado equivocadamente como tuberculose. São seus descendentes: um casal de filhos: Olga e Ernani (falecido em 1991), além de dez netos e seis bisnetos.
Mesmo após sua morte, suas composições são bastante executadas em diversas filarmônicas no estado da Bahia e pelo Brasil afora. É bastante fácil encontrar partituras de composições atribuídas a Estevam Moura em filarmônicas de cidades como Cachoeira, Maragogipe, Santo Amaro,Serrinha, etc., e inclusive no Rio de Janeiro.
Curiosidades[editar | editar código-fonte]
Moura inovou na composição dos dobrados inserindo a harmonia coletiva, onde todos os instrumentos fazem variações diferentes.
Um boato corre pela Bahia dizendo que, antes de morrer por conta da Tuberculose, Moura teria composto um dobrado de nome "O final". Esse dobrado nunca foi achado.

Chegou o mês de maio a as ruas de Santo Estevão, não são entreguees para asfaltamento

Segundo  informações da Rádio Paraguassu FM  as  firmas que estão fazendo o serviço de esgotamento sanitário   em Santo Estevão, entregariam  na última semana de março as ruas e avenidas  para serem asfaltadas.No entanto até o meio  dia de hoje(dia l/05) não se tem conhecimento  desta entrega.
O que está acontecendo?

IPECAETA TEM GRANDE AVANÇO NO ATENDIMENTO HOSPITALAR

 

 



 
 visitei o hospital municipal Luiz Eduardo Magalhães,e pude ver de perto o avanço no atendimento e melhoria no quadro de servidores,temos que admitir que é muito gratificante para as pessoas que reconhecem o desempenho de um bom trabalho,nada melhor para o ser humano do que ver as necessidades das pessoas carentes sendo suprida,E hoje  ipecaeta entra no páreo com com qualquer cidade de seu porte na área de saúde,porque temos um hospital que já realiza diversos procedimento médicos e laboratórios, das grandes cidades,pela primeira vez pude ver em minha cidade varias pessoas na fila para fazerem ultrassonografia  e outros exames de imagens,isso é muito bom para um povo que vinham ha decas sofrendo ,que por não poder pagar um exames,tinha que sair de seus lares meia noite para ir para salvador onde só chegava em casa depois de  24 hrs . sabemos que isso não é o bastante que o povo precisa, mas já é um meio caminho andado para o crescimento e  melhor conforto do povo de ipecaeta,digo isso porque já presenciei paciente comprando remédio para tomar ai no hospital,e hoje vi que o hospital ta coberto de ,técnicas,enfermeira,farmacêutica,médicos, diretora e toda equipe precisa para uma entidade funcionar dentro das necessidade do povo de ipecaeta .como cidadão temos direito e dever de cobrar melhoria do poder publico,mas tambem temos que ser coerente o bastante para elogiarmos quando as coisas estão dando certo. é assim que o BLOG ace notipecaeta com.tem se posicionado...

Pai é preso por abusar da filha de 4 anos em Paulo Afonso




  • Segundo a polícia, Antônio molestava a filha há quase um ano
O frentista Antônio Carlos Gomes da Silva, conhecido como "Mocinho", 30, foi preso suspeito de ter abusado sexualmente da própria filha de 4 anos na cidade de Paulo Afonso (distante a 507 km de Salvador), informou, nesta segunda-feira, 31, a Polícia Civil.
Antônio foi capturado por investigadores da Delegacia Territorial (DT) da cidade vizinha de Glória, no povoado Quixaba, na quinta-feira, 27.
A garota, que mora com a avó em Paulo Afonso desde a morte da mãe, vítima de leucemia, ficava com o pai nos fins de semana e, segundo o delegado Marcos Antônio Bacelar, "Mocinho" a molestava há quase um ano.
A avó foi quem fez a denúncia contra o genro. De acordo com a polícia,  ela percebeu, depois da última vez que a menina visitou o pai, marcas e manchas no corpo e genitália da criança. Exames realizados no Instituto Médico Legal (IML) confirmaram os abusos.
Um mandado de prisão temporária foi expedido pela 2ª Vara Criminal de Paulo Afonso contra "Mocinho", que já foi conduzido ao Presídio Regional de Paulo Afonso.