Um empreendimento situado na Ilha da Mata da Onça, no rio Paraguaçu, foi embargada por técnicos que integram a 3ª Etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). A ilha fica entre Cachoeira e São Félix, no Recôncavo. Conforme a FPI, a obra foi instalada em área de preservação permanente sem licença ou autorização dos órgãos ambientais. Além disso, a construção causa poluição, como aterramento de áreas alagadiças e cultivo de espécies exóticas. A ação também apreendeu uma retroescavadeira usada no local. Na mesma ação, também foi embargada uma área de extração mineral que estava em atividade sem licença. Até agora, o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] já aplicou mais de R$ 500 mil em multas. A fiscalização ocorre até esta sexta-feira (28). A FPI é realizada pelo Ministério Público estadual (MP-BA) e entidades parceiras, desde o último dia 16, nos municípios de Cruz das Almas, Cachoeira, São Félix, Muritiba, Saubara, Conceição da Feira, Cabeceiras do Paraguaçu, Santo Amaro, Salinas da Margarida e Maragojipe.
Com o temor de não conseguir o quórum mínimo de 342 deputados para votar a denúncia contra o presidente Michel Temer no dia 02 de agosto, o governo já estuda um plano B: deputados aliados só registrariam presença depois da oposição. Essa estratégia vai ser analisada na reunião marcada pelo chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, com os líderes governistas no Palácio do Planalto, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews. preocupação dos articuladores políticos palacianos é de que não haja quórum suficiente para iniciar a sessão e que o governo saia com o carimbo de "grande derrotado". "Temos número para barrar a denúncia contra Temer. Mas temos que calcular a estratégia para evitar o desgaste do adiamento da votação", disse um líder governista. Por isso, a ordem é inverter o discurso e colocar a responsabilidade de garantir o quórum para oposição.