sábado, 23 de março de 2013

A Deficiência auditiva “patologia no ouvido” e o relacionamento do surdo com a comunidade de fé

A Deficiência auditiva “patologia no ouvido” e o relacionamento do surdo com a comunidade de fé
A Deficiência auditiva “patologia no ouvido” e o relacionamento do surdo com a comunidade de fé



Os portadores de deficiência auditiva, assim como qualquer pessoa, têm o direito, e por vezes, a necessidade, de integrarem um grupo religioso, mas as dificuldades físicas por vezes impedem a integração deste individuo com a comunidade religiosa. Existem ações dentro da Igreja Católica, direcionadas ao portador de deficiência auditiva, mas pouca informação se tem a respeito.

Considerando que os portadores de necessidades especiais auditivas tem o direito a participação religiosa são (ou poderiam ser) membros atuantes dentro da igreja, é necessário a ela, repensar as suas ações comunicacionais, no intuito de conseguir comunicar-se com esse público de forma diferenciada, atendendo as suas particularidades.

As principais patologias do ouvido humano são: as ligadas à membrana timpânica, a deficiência de transmissão sonora no sistema tímpano-ossicular, a rigidez nos ligamentos de suporte ossicular, a timpanoesclerose, a fixação do martelo, a ausência no reflexo estapediano, a paralisia do nervo do músculo estribo, a complacência da membrana timpânica ou a sua rigidez, a lesão retrocloclear e a surdez psicogênica que é um dos distúrbios psicogênicos.

A deficiência auditiva pode ser classificada como: deficiência de transmissão – quando o problema se localiza no ouvido externo ou no ouvido médio; deficiência mista – quando o problema se localiza no ouvido médio. E deficiência interna ou sensorioneural – quando se origina no ouvido interno e no nervo auditivo.

A impedância acústica do ouvido médio é um tipo comum de patologia. Pode ser definida como a resistência que a mesma oferece à energia sonora que penetra no conduto auditivo externo. E há ainda as patologias ligadas a Trompa de Eustáquio apresentando-se ou muito aberta ou obstruída e causando sintomas como autofonia e a percepção sonora da respiração pelo indivíduo.

A educação, para portadores de necessidades especiais, é como para todas as pessoas, essencial, mas pela escassa infraestrutura e falta de conhecimento, faz com que este público fique alheio a este direito. Existe, entretanto uma discussão sobre o assunto, Leal, Palmeiro e Fernadez (1985) comentam sobre a o individuo deficiente muitas vezes se encontrar de formas superprotegidas, e assim não deixando espaço para o deficiente pensar e agir por conta própria e defendem a necessidade de lidar com essas pessoas de forma natural, facilitando a inclusão social. Por isso, a forma como trabalhar a educação para este público, sendo em uma turma especial ou juntamente com crianças não deficientes, ainda é discutido e independente do resultado é importante que se preocupem com a educação e formação das pessoas com deficiência, para que elas não fiquem excluídas.


Padre Gilmar