Vão ser apresentados
nesta segunda-feira (30), no auditório do Departamento de Homicídios e
Proteção à Pessoa (DHPP), dois irmãos policiais acusados de liderar uma
quadrilha de traficantes com atuação em Salvador. Os gêmeos Jailton e
Jair de Oliveira Brandão, 42 anos, estavam na companhia dos irmãos
Maurício e Claudemir Barbosa Almeida, 26 e 21, quando foram presos, na
sexta-feira (27) com 900 gramas de cocaína, dois coletes a prova de
balas da Polícia Civil, R$ 1,4 mil em espécie e três carros roubados,
usados em assaltos e homicídios. Segundo informações do Correio, Jailton
é investigador da Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) e Jair,
sargento da 10ª Companhia Independente da Polícia Militar
(CIPM/Candeias). Os dois estão presos nas respectivas corregedorias
policiais.
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Reprodução/ DailymailFoto mostra homem russo sofrendo os efeitos colaterais da droga "Krokodil". Centro de Controle de Intoxicações no Arizona (EUA) registrou dois casos da doença
O Estado do Arizona, nos Estados Unidos, teme uma epidemia de uma droga
três vezes mais barata que a heroína. Apelidada de "Krokodil", ela come
a carne do usuário de dentro para fora e deixa os viciados com pele de
réptil.
Segundo o jornal "dailymail", o entorpecente, mais popular na Rússia, é
criado por uma mistura de codeína, gasolina e óleo injetadas no corpo
dos usuários.
De acordo com o Centro de Controle de Intoxicações no Arizona, a droga
foi encontrada quando dois viciados chegaram num hospital local com sua
carne pendurada fora de seu corpo. A aparência deles era semelhante a de
um crocodilo, já que traziam a sua pele totalmente exposta, dando para
ver até mesmo seus ossos.
Ainda de acordo com o "dailymail", o uso contínuo de "Krokodil" provoca
constrição dos vasos sanguíneos, deixando a pele verde e escamosa entre
os toxicodependentes. Ela também pode causar gangrena e apodrecer a
carne dos usuários.
Somente na Rússia, local em que a droga é encontrada com mais
frequência, 2,5 milhões de pessoas tiveram de ser tratadas pelo uso da
substância, que pode diminuir a média de vida do usuário para apenas
dois anos.
"Quando os usuários utilizam a droga de forma contínua, ela provoca o
endurecimento da pele e pode causar necrose", explicou o Dr. Frank
LoVecchio, do Centro de Controle de Intoxicações no Arizona.
O médico se recusou a dar mais detalhes sobre a droga para preservar a identidade dos usuários.
(Com informações do jornal "Dailymail")